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SEGURANÇA DE DADOS E RESILIÊNCIA: Perspectivas sobre o futuro da saúde no Brasil (PWC | Open Health)

Foto do escritor: Antonio SantosAntonio Santos


No cenário atual, onde a digitalização avança em ritmo acelerado, a segurança de dados e a resiliência tornam-se temas centrais, especialmente no que tange ao futuro da saúde no Brasil. A integração entre tecnologia, mudança de mentalidade, regulação e especificações rigorosas de dados são pilares fundamentais para moldar um ecossistema de saúde mais seguro e eficiente. Neste contexto, o relatório da PwC em parceria com a Open Health destaca a importância crítica do investimento em tecnologias avançadas para a proteção de dados de saúde, enfatizando a necessidade de uma abordagem unificada que assegure tanto a segurança quanto a interoperabilidade das informações.

Além disso, é imperativo adotar uma nova perspectiva sobre a maneira como os dados são compartilhados, colocando o paciente no centro das atenções e garantindo sua participação ativa no gerenciamento de seu próprio cuidado. Este novo paradigma demanda uma regulamentação sólida e inclusiva por parte do setor público, bem como a adoção de práticas que estejam em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), visando a privacidade, a transparência e a segurança no tratamento de dados sensíveis do setor de saúde.

A adoção do modelo de open health no Brasil representa um desafio significativo, mas também uma oportunidade ímpar de revolucionar o cuidado de saúde, tornando-o mais acessível, personalizado e eficiente. Para tanto, é fundamental que se estabeleçam diretrizes claras, que incluam o consentimento informado dos pacientes, a garantia de privacidade por meio da anonimização e pseudonimização de dados, o controle rigoroso de acesso às informações e a promoção de uma cultura de segurança e conscientização entre os profissionais envolvidos. Esses esforços conjuntos pavimentarão o caminho para um futuro em que a saúde no Brasil esteja alinhada às expectativas e necessidades de uma sociedade cada vez mais conectada e informada.


Isto posto, Vou abordar os 5 Pilares para se aumentar a Maturidade em Segurança de Dados no modelo de dados abertos no setor de Saude:


✳️Tecnologia: O investimento em tecnologia é fundamental na proteção dos dados de saúde. Cada empresa já possui seus próprios sistemas e suas formas de analisar dados, mas é necessário encontrar uma abordagem homogênea que garanta a segurança e o compartilhamento adequado das informações. Isso envolve a implementação de tecnologias avançadas, como criptografia, autenticação robusta e proteção contra ataques cibernéticos.


✳️ Mudança de mentalidade: É crucial repensar a forma como a troca de dados é feita, refletindo se o modelo atual é viável como parte de um sistema unificado e se existem tecnologias capazes de conectar as empresas envolvidas. O importante é trazer o paciente para o centro do debate, estimulando sua participação ativa no gerenciamento do próprio cuidado.


✳️ Regulação: No longo prazo, o sucesso do modelo de dados abertos de saúde depende também do protagonismo do setor público, responsável por definir regulamentações sólidas e inclusivas.


✳️ Especificações dos dados no setor da saúde: No setor da saúde, os dados são considerados sensíveis. Isso exige que as empresas adotem sistemas robustos para evitar vazamentos e roubos. Com a implementação de um modelo de open health, os cuidados de segurança devem ser intensificados.


✳️ LGPD: privacidade e conformidade aplicadas ao open health: Da mesma forma que as empresas do setor bancário enfrentaram desafios em relação à LGPD ao adotarem o open finance, a implementação do open health também deverá ser pautada na lei, com medidas de segurança, privacidade e transparência no tratamento de dados.

Diretrizes que devem nortear o alinhamento do open health à LGPD:

❗️Consentimento informado: autorização explícita e específica para o processamento de dados pessoais, assegurando

que os indivíduos compreendam completamente suas opções e seus direitos.

❗️Privacidade: anonimização e pseudonimização para proteger a identidade dos indivíduos e reduzir o risco de reidentificação.

❗️Acesso autorizado: implementação de controle de acesso e monitoramento para garantir que apenas pessoal autorizado tenha permissão para consultar os dados.

❗️Parcerias e acordos de compartilhamento de dados: definição de propósitos, responsabilidades, prazos e requisitos de segurança e privacidade no compartilhamento de dados com terceiros.

❗️Capacitação e conscientização: treinamentos regulares de profissionais de saúde e colaboradores envolvidos no manuseio de dados sobre as melhores práticas de proteção, conforme determina a LGPD.

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