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Conversas Equivocadas Sobre Cibersegurança: Uma Reflexão Crítica sobre os Conselhos Corporativos

Foto do escritor: Antonio SantosAntonio Santos

Atualizado: 19 de out. de 2023

A cibersegurança tornou-se um elemento crucial no ecossistema empresarial contemporâneo, com as manchetes destacando cada vez mais as consequências de práticas inadequadas de segurança cibernética. O papel dos conselhos corporativos é crucial na definição de estratégias e práticas de segurança. No entanto, surge a questão: os conselhos estão tendo as conversas certas sobre cibersegurança?


Muitos conselhos lutam com seu papel na supervisão da cibersegurança, criando um problema de segurança para suas organizações. Mesmo afirmando que a cibersegurança é uma prioridade, muitos conselhos ainda precisam avançar significativamente para ajudar suas organizações a se tornarem resilientes a ataques cibernéticos.


Uma pesquisa realizada com 600 membros de conselhos revelou atitudes e atividades preocupantes em relação à cibersegurança. Apesar dos investimentos significativos de tempo e dinheiro, a maioria dos diretores (65%) ainda acredita que suas organizações estão em risco de sofrer um ataque cibernético material nos próximos 12 meses, e quase a metade acredita que estão despreparados para lidar com tal evento.


Esses insights evidenciam uma desconexão entre a percepção da importância da cibersegurança e as práticas e discussões reais conduzidas nos níveis de conselho. A falta de foco em resiliência é um indicativo claro de que os conselhos estão falhando em suas empresas.


As consequências de práticas inadequadas de cibersegurança vão além de danos financeiros, podendo afetar a reputação das empresas e a confiança dos stakeholders. Portanto, é imperativo que os conselhos corporativos redirecionem suas conversas e estratégias para abordar de forma adequada os riscos cibernéticos.


O papel dos conselhos é crucial na gestão eficaz da cibersegurança dentro das organizações. É urgente de reformulação nas discussões e práticas dos conselhos em relação à cibersegurança, focando em resiliência e preparação adequada para enfrentar possíveis ameaças cibernéticas. Ao fazer isso, as organizações podem não apenas proteger seus ativos digitais, mas também fortalecer sua reputação e confiança junto aos stakeholders.




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